Escrever.
Só que não é tão fácil assim. Mas também não é tão difícil.
Claro! Qualquer um pode escrever. Contanto que tenha inspiração, e saiba relatar os fatos, de uma forma que prenda o leitor.
Mas isso é o básico. Depois vem toda a história de português, e de Gramática. Infelizmente.
Mas é legal. É uma coisa que eu realmente gosto de fazer e - de acordo com algumas pessoas - sou boa nisso.
Depois de uma briga - a pior de todas - eu não sabia bem o que fazer ainda. Andei sem rumo, tentando reprimir as lágrimas de um coração partido, tentando honrar a frase mais comum entre os homens "Quem é macho de verdade não chora". Mas em vão. Lembrar de nossa briga era demais pra mim, demais para minhas lágrimas. Que escoriam livremente pelo meu rosto. Andei por algum tempo sozinho, sem destino, apenas chorando e deixando minhas pernas no controle, me desligando de meu cérebro. Em pouco tempo cheguei a uma pequena pontezinha, tirei meus sapatos e sentei, com a ponta do pé roçando na água gelada. Minhas mãos escorregaram até meu bolso e tiraram lá de dentro um pequeno tocador de MP3.
Já estava anoitecendo quando eu finamente levantei e fui em direção ao parque, olhei para os patinhos que nadavam por ali e sorri, peguei meu celular e digitei uma pequena mensagem.
Depois que ele saiu andando, com passos firmes em direção ao horizonte, sentei sobre um pequeno caixote de madeira que estava por perto. Sem querer pensar no que acabara de acontecer - mas sofrendo por causa disso - peguei meu IPod e coloquei na música mais agitada que encontrei antes de meus olhos ficassem embaçados.
Até anoitecer eu fiquei olhando as pessoas que passavam pela rua. Imaginando a vida de cada uma delas e fantasiando seus objetivos, suas casas e suas famílias.
Quando escureceu eu me levantei, andei devagar até o lago do parque, sentei na beira e joguei farelos de bolacha para os patos. Meu telefone vibrou no bolso com o susto que levei, todas as minhas bolachas caíram no lago. Olhei de cara feia para os patos, que estavam comendo, ainda mais felizes, e peguei meu celular.
‘‘Você fica tão bonita de costas.’’
Antes de ver quem havia me mandado, senti duas mãos quentes taparem meus olhos, e um lábio macio me beijar.
Não precisava mais de confirmação, ou de palavras. Havíamos feito as pazes novamente.
Hehe, espero que tenham gostado. Não ficou tudo aquilo que eu queria, por que eu tenho u certo primo que não me deixa escrever. Fica sempre jogando Runescape e não ta nem ai pro resto. Mas eu amo ele, então...
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