domingo, 30 de maio de 2010

"Capa" do texto abaixo

sábado, 29 de maio de 2010

O melhor trabalho

‘Queria tanto que você soubesse quem eu sou.
                                           Apaixonadamente um amigo’

Não acredito nisso! Sou a garota mais sortuda do mundo! EU tenho um ADMIRADOR SECRETO! E já é o segundo bilhete do dia! Segundo!
- o que é isso Finkler? – Olga arrancou o papel da mim e berrou para que todo o corredor ouvisse – Não acredito! Anna Finkler, a garota mais CDF da escola tem um admirador! Coitadinho dele, é cego.
Bom, deixe-me fazer as apresentações, essa é a esposa do diabo: Olga Daminham.
Simplesmente a garota mais popular e a mais chata da escola, se me permite adicionar.
- Me devolve isso – arranquei o bilhete da mão dela e andei até a saída da escola,esbarrando em alguém no caminho.
- Cuidado por onde anda! Ah, é você Anna. – olhei para cima e vi que o dono da voz era simplesmente o garoto mais lindo do mundo. Frederico era o “suposto” namorado da Olga, o que eu duvido muito, já que mesmo ele sendo super popular, odeie ela tanto quanto eu. – Obrigado por me ajudar no trabalho de ciências, estou precisando mesmo de uma nota nessa matéria.
- Ah, claro, não faz mal. – parece até que é fácil falar assim, na verdade não é. Por que sabe, ele estava olhando pra mim, e seus olhos eram realmente muito bonitos. – A gente se vê a tarde, tchau.
Cheguei em casa e fui estudar, o coração, o cérebro. Depois disso, corri para o meu quarto e toquei um pouco de violão. As duas da tarde Frederico chegou aqui em casa, peguei meus cadernos de biologia e espalhei pela sala. Em quanto ele procurava informações, eu fui desenhando no cartaz.Não que eu conseguisse me concentrar muito bem, ainda mais com ele ali do meu lado, respirando a poucos centímetros de mim.Sabe, ele era ainda mais bonito quando estava concentrado. “Como se você tivesse alguma chance” pensei.
- Disse alguma coisa?
- Não, não, só estava pensando alto. – não acredito que disse isso em voz alta. Sangue bombeado para o rosto.
- Tem certeza? Você esta corando – ele colocou a mão no meu queixo e o levantou.
- Não... ahhm.. Sim, tenho certeza.
- Ok – voltei a rabiscar no papel a minha frente –, mas você esta fazendo isso errado. Deixe eu te ajudar.
Ele se aproximou de mim e tocou minha mão, meu coração jogou adrenalina para meu cérebro. Não! Meu cérebro jogou adrenalina pra minha corrente sanguínea. Ele se aproximou mais e seu corpo encostou o meu. Minha pulsação aumentou.
- É assim que se faz isso.
- Ahnn?... Ah! Claro, desculpa.
- Tudo bem, só cuidado, se não vou ter que te ajudar com isso novamente – ele me olhou nos olhos e fiquei confusa por um momento.
Depois que eu consegui recuperar a atenção – o que foi bem difícil – terminamos o trabalho.
Guardamos todo o material e levei ele até a porta.
- Até amanhã.
- Claro, mas você esqueceu isso.
Desdobrei o papel e li:

‘Descobriu quem eu sou?’

terça-feira, 25 de maio de 2010

Rainha vermelha

"É melhor ser temida do que ser amada"

Eu não concordo com isso, e acho que a maioria de vocês também não.
Quando vi o filme pela primeira vez eu pensei "Como a rainha vermelha é malvada, mas, coitada, ninguém gosta dela", já na segunda vez que eu vi percebi que a coisa já era mais complicada...
A rainha vermelha deveria ter a coroa, não a branca, isso por ela ser a mais velha. A rainha também fala que os pais sempre gostaram mais da irmã, o que explica um pouco seu comportamento. Tudo que ela quer, é que as pessoas fiquem do seu lado, que sejam amigos e amem ela.
A única pessoa que acreditava estar ao seu lado, não estava, na verdade, a detestava a tal ponto, que quase a matou.
O ódio pela irmã, vem por causa dos pais. O cortem-lhe as cabeças é apenas a insegurança, de que as pessoas se afastem dela, de que fiquem com sua irmã. "Mas ela matou o próprio marido!", por medo! De que ele a deixasse também, ela não suportaria.
Imagina ter todas as pessoas do seu pais odiando você. Amando sua irmã, e não a você, nunca, ninguém. Não seria triste? Eu não gostaria disso. Não mesmo.

Ah, só pra deixar escrito: Vou ser a Rainha Vermelha no Trabalho da escola :D

I found myself in wonderland Get back on my feet again Is this real? Is this pretend? (Alice -  Avril Lavigne)

domingo, 16 de maio de 2010

O aluno novo

Sei que é um pouco atrasado, hihi, mas vou postar a história que eu fiz pra Caprcho Fic, ela é diferente, mas eu espero que gostem:

   "Esse ano um garoto novo entrou na minha turma. Alto, magro, cabelos ruivos, sardas no rosto, sorriso gentil. A professora o apresentou como Cauê.
   A semana passou rápido, trabalhos, provas... E finalmente chegou o fim de semana, dormir até as dez, se arrumar só às duas e às três sair e ficar fora o resto do dia. Esse seria o meu programa se Cauê não aparecesse na minha porta, nove e meia, pra fazer um trabalho.
   Terminamos quase três da tarde, três e meia Fernanda me ligou, querendo saber onde eu estava, disse que estava com Cauê. No final de semana seguinte, fui acordada às nove e meia com um telefonema, do Cauê, dizendo que não poderia vir hoje.
   Admito que fiquei um pouco chateada, mas tudo bem, esse sábado ia ser como todos os outros. As três eu já estava no parque, em pouco tempo as garotas chegaram, três e meia a Carol ainda não tinha aparecido. Depois de ligar pra ela, fiquei sabendo que estava em sua casa, notei que enquanto falava, sua voz subia algumas oitavas.
   Quando cheguei em casa, ouvi a chamada do telejornal local “Garota é morta em sua própria casa”. Corri para a sala ver toda a matéria, ouvindo o jornalista falar, e quando olhei a imagem, congelei.
   Era a casa da Carol. Não, não! Ela não podia ter morrido. Não podia. Quer dizer, eu a vi ontem. É praticamente impossível.
   Mas infelizmente era verdade.
   Domingo foi o funeral, quase todos da cidade estavam lá. Aquela semana não teve aula. Estavam todos muito abalados. Na quarta-feira, Lisa chamou a turma para ir a sua casa, uma reunião, uma ajuda: seu pai era pastor.
   Devíamos estar lá as quatro, três e meia Fernanda me ligou, dizendo que não iria.
   O que, de certa forma, não estava certo. Ela era quem tinha dado mais apoio para essa reunião acontecer e não pude deixar de reparar que sua voz subiu algumas oitavas. Por isso, antes de ir para casa da Lisa, passei na Fê.
   O carro dos Kremer não estava na garagem, e a porta estava entreaberta, eu entrei. Vinha barulho da cozinha, por isso segui para lá. Espiei, e o que vi me fez dar um grito mudo – Cauê estava na cozinha, a faca na garganta da minha melhor amiga.
   Peguei meu celular e digitei o número da policia, mal pude falar minha localização e meu telefone foi arremessado para o outro lado da sala.
   Ele me pegou pelos cabelos e me jogou ao lado da Fernanda. Parecia alterado, eu estava apavorada.
   Cauê se aproximou devagar e, antes que eu reagisse, fincou a faca no meu braço. Eu gritei de dor, e assim que Fernanda viu o sangue, começou a chorar.
   Quando ele se aproximou da Fernanda, a policia chegou, vendo a faca na mão de Cauê, o algemaram e o levaram para o camburão. No meu braço, fizeram um curativo, aquela ferida iria cicatrizar, mas a marca do que ele havia feito aqui... nunca sumiria."