quarta-feira, 31 de março de 2010

IDH

Indice de Demencia Humana (?)

Hoje eu olhei para o lado. E percebi que todos de nós somos um pouquinho loucos. Alguns não tão pouquinho. Mas TODOS são loucos, a sua maneira, claro.
Somos todos loucos mais rotulamos poucos de tal maneira. Só os que fazem coisas mais estranhas (como se todos não fizessem coisas estranhas SEMPRE)
Por exemplo, você acha que uma pessoa ataque de limpeza é normal ou estranho? E ser organizado de mais? Ou bagunçado demais? Ver ou conversar com espiritos? Ter "poderes"?
Qual dessas coisas você acha que é loucura?

terça-feira, 30 de março de 2010

O verão de Anna

Depois de passar quase uma tarde inteira com as minhas amigas, enquanto andava pela rua, sozinha e sem destino algum, fiquei com uma fome enorme e entrei na primeira lanchonete que apareceu na minha frente. Pedi meu sanduíche preferido, natural com um toque de gergelim. Sentei em uma das poucas mesas vazias, perto da janela. Uma nuvem carregada vinha do horizonte, tomando o céu. Enquanto comia, começou a chuva torrencial, com ventos fortes, varrendo a poeira da rua. Isso é o que eu mais odeio no verão daqui, chove! Com a chuva vieram várias pessoas da rua para dentro da lanchonete, se protegendo e em pouco tempo o local estava cheio. Entre todas as pessoas que entraram, eu notei uma em especial. Cauê era meu colega de classe, alto, esperto, moreno, gentil, olhos verdes levemente azulados e sorriso perfeito. Ele vestia o de sempre, uma calça jeans, camiseta surrada moletom na cintura e seu All Star azul.
Acho que ele notou minha presença, fiquei surpresa. Ele vinha na minha direção. Sentou-se na mesa, comentou do mal tempo que estava além da janela. Conversamos como se o tempo passasse por nós, eternamente naquele momento. Éramos únicos, para mim só nós estávamos ali, como se estivéssemos em um cais, na beira mar, contemplando um belo pôr do sol, com a brisa quente do verão a soprar nas faces e com os pés a dançar sobre a água morna. Era perfeito. Escureceu e Cauê decidiu me levar pra casa, seu carro estava perto dali. Corremos juntos, de mãos dadas, embaixo das marquises que nos protegiam das fortes gotas da chuva. Chegamos no carro e ele se deixou molhar segundos a mais ao abrir a porta para mim.  Depois de guiá-lo pela cidade até minha rua, usando de um caminho mais longo para ficar mais tempo com ele, um calor crescia em meu peito. Quando chegamos em minha casa, a chuva havia piorado. Piorado muito! Como eu não tinha nada com o que me cobrir para ir até a porta, Cauê saiu do carro e se cobriu com o capuz de seu casaco. Deu a volta no carro e abriu a minha porta. Cauê me puxou para junto de si, me cobriu com metade do casaco e quando um relâmpago cortou o céu, eu me espremi mais contra seu corpo. Ele também me abraçou, mas não parecia ser por medo. Senti seu coração pulsando junto ao meu.
Ele deixou seu casaco escorregar pela sua cabeça e em seguida pelo seu ombro, levando junto a metade com o que eu estava me cobrindo. Quando o casaco foi ao chão, em menos de meio minuto ficamos completamente encharcados.
Cauê me virou, até que eu ficasse de frente para ele. Não sei o porquê, mas meu coração começou a bater mais forte. Ele aproximou seu rosto do meu e eu podia ouvir sua respiração por baixo do som da chuva. A chuva mais doce e quente, a chuva que escorria em nossas faces, a chuva daquele verão.

quarta-feira, 24 de março de 2010

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pedido de amiga

Hehe, oie gente.

Tou aqui pra divulgar o twitter da minha amigaa...

@Mari_Nassar

Ela veio me pedir toda carinhosa e ai esta. Mas porque eu amoo muitoo essa guria que eu coloco aqui ta?
hehe só pra quem não pegou :
@Mari_Nassar
@Mari_Nassar